terça-feira, 30 de abril de 2013

Ei,


Se me permites a indiferença
acuso a mim mesma como responsável
por essa falta de ausência

Ausência que não se faz por causa tua
ausência que ainda não se fez e que atenua,
de longe e tão perto
essa fagulha que à distância se exibe e afirma:
"primeiro,sou tua"

E por que ser diferente
se permites minha indiferença?
Por que de repente
se tão melhor é o para sempre?

Volta meio caminho
E só meio.
Mas fica.
Permanece e relembra:
depois do para sempre, vem sempre o primeiro.